" Explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense... é simplesmente impossível."
Joelmir Beting

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Hoje não teve Palmeiras


Hoje teve Palmeiras. Mas não me agrada falar que ele perdeu para um time lá de Penápolis. Não me agrada não pela derrota do time e sim por mais uma derrota da mídia que nos obrigou a acompanhar a tradicional programação dominical, sendo que o país acordou comovido pela morte de jovens que foram se divertir e deixaram muita dor e saudade às suas famílias e amigos. Jovens que dentro de uma boate foram vítimas de uma tragédia.

Mais uma mãe chorou neste domingo, não é justo pai e mãe enterrarem o filho. Uma delas, vendo os acontecimentos e por uma centena de vezes ligou ao filho para ter notícias e quando foi atendida, fica sabendo de seu filho...

Este foi um retrato do desespero de uma mãe, que assim como todas as outras hoje teve a vida mais vazia, repleta de uma angústia de não olhar mais para o rosto daquele que ela um dia gerou. Hoje é um dia incomum. E não deveria a televisão ter sido tão comum e nos encher com as mesmices da programação de domingo.

Como mais uma pessoa que se comoveu com o acontecimento, para mim hoje não tem Palmeiras. E não deveria ter futebol pelo país afora, em respeito àqueles que perderam seus entes queridos tragicamente.

Deixo aqui meus sentimentos.

Texto revisado por Marcos Teixeira

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Cantem e vibrem

Dizem por aí que o Palmeiras fez sua estreia no último domingo contra o Bragantino. Mas o time verde ainda tinha os tais fantasmas do rebaixamento:  a corja Arnaldo Tirone e Roberto Frizzo, torcida vaiando, time sem empenho, a bola que não entrava e esbarrava no travessão e Valdivia machucado. Eis que diante do Oeste  lá em Rio Preto, o Alviverde fez do verde sua esperança...

Com o novo presidente eleito pela maioria do Conselho Deliberativo, o Palmeiras entrou em campo em clima de novo Palmeiras, porém somente com uma mudança de “jogador”, em relação a partida anterior: saiu Luan e entrou Maikon Leite. O que poderia ter mudado então de uma partida pra outra?

Imagem tirada de rede social

Paulo Nobre foi ao jogo e como um típico torcedor palmeirense, cantou e vibrou. A torcida apoiou o time e vibrou com o gol de Luan ( que entrou no segundo tempo). O time jogou, criou e marcou três vezes. Valdívia entrou na segunda etapa, fazendo a diferença.  Esta deve ter sido a diferença. Foi o jogo que pode indicar a renovação.

Se o Palmeiras vai ou não manter o ritmo não tem como prever, mas a vitória representou uma mudança significativa para e esperança alviverde. Agora basta continuar torcendo, cantando e vibrando.

Imagem do site sportv.globo.com

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Nobre Presidente!

Após um mandato apagado, o agora ex-presidente junto ao seu vice Roberto Frizzo encerraram suas “atividades” junto à diretoria Alviverde. Enfim o Palmeiras se livra de Arnaldo Tirone.


Com a missão de trazer o time do Palestra Itália de volta, Décio Perin e Paulo Nobre disputaram a nova presidência verde. Eleito pelo Conselho Deliberativo, com 153 votos contra 106 do concorrente, o advogado, dono de um fundo de investimentos em ações e piloto de rali Paulo Nobre, 44, é o mais jovem presidente do Palmeiras desde 1932, quando Dante Delmanto foi empossado aos 25 anos de idade. Sócio do Palmeiras desde 1983, foi eleito conselheiro em 1997, nomeado diretor social para o período entre 1999 e 2002, vice-presidente na gestão Affonso Della Monica de 2007 a 2008 e tentou ser presidente na última eleição, mas acabou derrotado por Arnaldo Tirone.

Trabalho é o que não vai faltar ao novo mandatário alviverde. O primeiro deles é decidir se Riquelme vem mesmo ao clube, já que Tirone foi à Argentina resolver sua contratação, mas voltou sem o jogador. Cabe ao novo presidente a responsabilidade de fechar o acordo e pagar o salário acertado em cerca de R$ 420 mil, bem como as negociações em andamento. O Palmeiras estava atrás do zagueiro Román Torres (Milionarios - COL) e do lateral-esquerdo Márcio Azevedo (Botafogo - RJ). Mas o assunto não se encerra por aí. A torcida e o técnico palmeirenses cobram por mais reforços, pois o clube terá pela frente a carga pesada de disputar a Libertadores da América e, rebaixado em 2012 do Brasileiro, está na série B e precisa voltar à elite do futebol nacional.

O presidente estará à frente da inauguração da Nova Arena, o que deve ocorrer no segundo semestre deste ano, e do Centenário Alviverde, no ano que vem. Com isto, mais do que seu retorno ao mais alto nível do futebol, o Palmeiras precisará fazer um bom trabalho profissional e de marketing e recuperar seu prestígio, se livrando dos fantasmas que hoje assombram a Academia.

Texto revisado por Marcos Teixeira do Blog Bola de Bigode 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Este é o Palmeiras 2013?

O ano de 2012 apesar  do título da Copa do Brasil, foi o mais trágico para o torcedor palmeirense e para a história do Palmeiras, não que em 2002 (ano do primeiro rebaixamento verde) tenha sido diferente, mas é difícil admitir que anos depois nada mudou. O time da Arrancada Heroica, aquele que morreu líder e nasceu campeão, o time da Era Parmalat. Não caro torcedor. Esse Palmeiras não existe mais. E a exemplo do que aconteceu no Pacaembu neste domingo, não chega aos pés de um grande clube.

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O Palmeiras 2013 tem: Campeonato Paulista, Libertadores e Série B do Brasileiro, e do jeito que está não da pra ter esperanças com o que temos hoje. Estreamos no Paulista. O ano verde começou e já previammos as dificuldades. Mas apesar disso, os cerca de 11 mil torcedores foram ao Pacaembu com a esperança de uma estreia razoável. Mas o que a torcida alviverde viu neste domingo foi um time extremamente preocupante. Não existe empenho, vontade, não há Palmeiras.

Imagem de arquivo pessoal

 

Jogadores medianos que mesmo substituídos continuam medianos. O único que funcionou de verdade nesse time foi Souza que demonstrou raça, vontade, chamou a responsabilidade e tentou incendiar a torcida. O estreante Fernando Prass, que chegou ao clube pra resolver o “problema” no gol palmeirense, foi poupado pelo Bragantino que ficou concentrado na defesa utilizando o esquema "10-0-0", e não pode mostrar seu trabalho. Barcos, a estrela do time, perdeu a maior chance de abrir o placar ao mandar a bola na trave em cobrança de pênalti. Marcio Araújo manteve o habitual esforço. Em vão. Já Wesley, acostumado a fazer suas firulas desnecessárias, resolveu mantê-las nesta primeira partida. Luan e Márcio Araújo não mais do que esforçados, foram vaiados pela torcida. O que também não mudou em relação ao ano anterior.

Prass permaneceu isolado em praticamente toda a partida ( Imagem de arquivo pessoal)


Ao fim do jogo, a conclusão: o Palmeiras mesmo assinando contrato com Riquelme, terá muito trabalho. O primeiro deles é tentar manter Valdívia. Depois colocar um zagueiro a altura de Henrique; contratar um lateral esquerdo menos limitado que Juninho; colocar Souza mais apoiado ao meio campo e arrumar este setor. No ataque o time do Palestra necessita de um apoio ao Barcos, já que Luan é limitado e com Maikon Leite não da pra contar.

 

A Era Tirone, xingado por várias vezes durante a partida, se encerrou. Resta ao Palmeiras confiar que a nova presidência seja de Perin ou Paulo Nobre, faça do Palmeiras o grande time que foi um dia.

Revisado por Marcos Teixeira do Blog Bola de Bigode