" Explicar a emoção de ser palmeirense a um palmeirense é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense... é simplesmente impossível."
Joelmir Beting

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Este é o Palmeiras 2013?

O ano de 2012 apesar  do título da Copa do Brasil, foi o mais trágico para o torcedor palmeirense e para a história do Palmeiras, não que em 2002 (ano do primeiro rebaixamento verde) tenha sido diferente, mas é difícil admitir que anos depois nada mudou. O time da Arrancada Heroica, aquele que morreu líder e nasceu campeão, o time da Era Parmalat. Não caro torcedor. Esse Palmeiras não existe mais. E a exemplo do que aconteceu no Pacaembu neste domingo, não chega aos pés de um grande clube.

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O Palmeiras 2013 tem: Campeonato Paulista, Libertadores e Série B do Brasileiro, e do jeito que está não da pra ter esperanças com o que temos hoje. Estreamos no Paulista. O ano verde começou e já previammos as dificuldades. Mas apesar disso, os cerca de 11 mil torcedores foram ao Pacaembu com a esperança de uma estreia razoável. Mas o que a torcida alviverde viu neste domingo foi um time extremamente preocupante. Não existe empenho, vontade, não há Palmeiras.

Imagem de arquivo pessoal

 

Jogadores medianos que mesmo substituídos continuam medianos. O único que funcionou de verdade nesse time foi Souza que demonstrou raça, vontade, chamou a responsabilidade e tentou incendiar a torcida. O estreante Fernando Prass, que chegou ao clube pra resolver o “problema” no gol palmeirense, foi poupado pelo Bragantino que ficou concentrado na defesa utilizando o esquema "10-0-0", e não pode mostrar seu trabalho. Barcos, a estrela do time, perdeu a maior chance de abrir o placar ao mandar a bola na trave em cobrança de pênalti. Marcio Araújo manteve o habitual esforço. Em vão. Já Wesley, acostumado a fazer suas firulas desnecessárias, resolveu mantê-las nesta primeira partida. Luan e Márcio Araújo não mais do que esforçados, foram vaiados pela torcida. O que também não mudou em relação ao ano anterior.

Prass permaneceu isolado em praticamente toda a partida ( Imagem de arquivo pessoal)


Ao fim do jogo, a conclusão: o Palmeiras mesmo assinando contrato com Riquelme, terá muito trabalho. O primeiro deles é tentar manter Valdívia. Depois colocar um zagueiro a altura de Henrique; contratar um lateral esquerdo menos limitado que Juninho; colocar Souza mais apoiado ao meio campo e arrumar este setor. No ataque o time do Palestra necessita de um apoio ao Barcos, já que Luan é limitado e com Maikon Leite não da pra contar.

 

A Era Tirone, xingado por várias vezes durante a partida, se encerrou. Resta ao Palmeiras confiar que a nova presidência seja de Perin ou Paulo Nobre, faça do Palmeiras o grande time que foi um dia.

Revisado por Marcos Teixeira do Blog Bola de Bigode

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