Hoje teve Palmeiras. Mas não me agrada falar que ele perdeu para um time lá de
Penápolis. Não me agrada não pela derrota do time e sim por mais uma derrota da
mídia que nos obrigou a acompanhar a tradicional programação dominical, sendo
que o país acordou comovido pela morte de jovens que foram se divertir e
deixaram muita dor e saudade às suas famílias e amigos. Jovens que dentro de uma boate
foram vítimas de uma tragédia.
Mais uma mãe chorou neste domingo, não é justo pai e mãe
enterrarem o filho. Uma delas, vendo os acontecimentos e por uma centena de vezes
ligou ao filho para ter notícias e quando foi atendida, fica sabendo de seu
filho...
Este foi um retrato do desespero de uma mãe, que assim
como todas as outras hoje teve a vida mais vazia, repleta de uma angústia de
não olhar mais para o rosto daquele que ela um dia gerou. Hoje é um dia incomum. E não deveria a televisão ter sido
tão comum e nos encher com as mesmices da programação de domingo.
Como mais uma pessoa que se comoveu com o acontecimento, para mim hoje não tem Palmeiras. E não deveria ter futebol pelo país afora, em respeito àqueles que perderam seus entes queridos tragicamente.
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